– Tumores da medula espinhal e do canal vertebral são relativamente raros
– Tipos + comuns:
– Tumores da bainha nervosa (23%)
– Meningeomas (22%)
– Tumores gliais intramedulares (13%)
– Sarcomas (8%)
– Restante: ependimomas extramedulares,cistos dermóides e epidermóides, lipomas e hemangiomas
– Tumores 1°da coluna vertebral ocorrem + comumente em adultos jovens ou de meia-idade
– Envolvimento metastático : 50 e 70 anos
– Meningeomas: muito + frequente em mulheres
– Todos os outros: M=F
– Tumores que surgem no interior da medula espinhal = intramedulares (associados a dilatação fusiforme da medula e estreitamento circunferencial do espaço subaracnoide adjacente)
– Tumores entre a medula espinhal e a dura-máter = extramedulares intradurais (geralmente afastando a medula do tumor, alargando o espaço subaracnoide homolateral e estreitando o espaço contralateral)
– Tumores extradurais: provocam deslocamento ou compressão da medula espinhal e resultam no estreitamento tanto do espaço subaracnoide homolateral, como do contralateral
Tumores extradurais
– 50% ou + dos tumores espinhais, sendo a grande maioria composta por metástases vertebrais ósseas, com ou sem extensão para o canal vertebral
– Metástases extradurais são 3 a 4 vezes + comuns do que os tumores vertebrais 1°
– Metástase são as neoplasias extradurais mais comuns
Tumores intramedulares
– 25% das neoplasias que envolvem a medula espinhal ou o canal
– Imagem: aumento fusiforme da medula, geralmente em vários níveis
– Mielografia e mielografia com TC conseguem delinear o contorno da medula espinhal, mas a RM é muito superior no detalhamento das características da lesão
– Diagnósticos específicos geralmente não podem ser feitos com base em características da RM
– Diagnóstico diferencial: Gliomas Hemangioblastomas Metástases (embora sejam muito mais comumente extradurais) Siringomielia
– Causas não neoplásicas: EM, mielite transversa e sarcoidose
GLIOMAS:
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95% neoplasias intramedulares
– Ependimoma (65%)
– Astrocitoma (30%)
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Ependimomas: tumor intramedular + comum em adultos jovens e em adultos surgem + comumente na porção distal da medula espinhal ou na cauda equina.
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Astrocitoma: tumor intramedular + comum em crinças. Localização cervical é + comum, sobretudo na infância
Ependimoma e astrocitoma:
– Imagens muito semelhantes e não podem ser diferenciadas de forma fidedigna por critérios de imagem
– RM: isointenso ou hipointenso em T1 e variavelmente hiperintensos em T2
– Muitas vezes tem realce pós-contraste
– Podem ser sólidos ou císticos
Hemangioblastoma:
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Rara, mas radiologicamente característica, constituindo 1 a 3% dos tumores intramedulares
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Nicho sólido hipervascular, densamente realçado e que pode ser confundido com MAV
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Componentes císticos e/ou siringe são encontrados em + de 50% casos
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RM: Shunts de alto fluxo, muitas vezes associadas ao tumor, podem levar a veias anormais visivelmente dilatadas, as quais aparecem como lacunas de fluxo tubulares no tumor e no espaço subaracnóide
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O aumento da medula desproporcional às dimensões do tumor parece ser único do hemangioblastoma
Tumores extramedulares intradurais:
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50% das neoplasias espinhais 1°
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Schwanoma
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Neurofibroma
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Meningeoma
Diagnóstico diferencial: metástases
Crianças: lipomas são os + comuns
Lesões extramedulares epidurais
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M etastasis (drop mets from CNS tu), meningioma
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A rachnoiditis, arachnoid cyst
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N eurofibroma
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D ermoid/epidermoid
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E pendymoma
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L ipoma
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I infecção (tb e cisticercose)
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N ormal but tortuous roots